entrevista

Nilvan diz não querer Lula nem Ricardo em seu palanque e revela se aceitaria apoio de Bolsonaro

O  pré-candidato a prefeito de João Pessoa, Nilvan Ferreira (MDB),  foi o entrevistado do programa "Frente a Frente", desta segunda-feira (29)

O  pré-candidato a prefeito de João Pessoa, Nilvan Ferreira (MDB),  foi o entrevistado do programa “Frente a Frente”, desta segunda-feira (29), ele destacou que precisou enfrentar seus medos e sair da zona de conforto para encarar a disputa das eleições deste ano.

Nilvan relembrou sua trajetória ao longo de sua carreira profissional e como foi sua chegada à cidade de João Pessoa, em 2008. “Passei 12 anos cobrando da classe política a solução dos problemas, e nada mudou, por isso tive que sair da zona de conforto para encarar essa disputa”, afirmou.

Ele também revelou ter recebido conselhos da população a não ingressar na política por conta do nível de corrupção que a classe enfrenta.

Nilvan relembrou o início de sua trajetória política como presidente municipal do PCdoB na cidade de Cajazeiras, no Sertão paraibano. Questionado sobre porque mudou sua posição ideológica, hoje estando no campo da direita, Nilvan ressaltou que não foi ele quem mudou, e sim a esquerda.

“Foi a esquerda que mudou, eu não mudei nada, continuo sendo um cara transparente, hoje tenho um pensamento conservador da defesa da família, sou exterminante patriota e crente a Deus, não tenho nada contra a esquerda, sou um cara do bem, são os princípios que nortearam minhas escolhas”.

O radialista também respondeu se aceitaria o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em seu palanque.

“Essa campanha não vai ter caráter nacional, a campanha municipal é muito daqui, é a avaliação de Nilvan na saúde, educação, infraestrutura, eu acho que vai ser entorno do melhor projeto…eu não tenho nada contra Bolsonaro, eu não quero é Ricardo Coutinho, eu não quero Lula no meu palanque, eu não quero o esgoto político em meu palanque, não teria problema nenhum com Bolsonaro”, destacou.

Nilvan não poupou críticas a gestão de Luciano Cartaxo (PV), frente a pandemia do novo coronavírus.

Segundo ele, a gestão municipal está perdida e vive de improvisos. Ele ressaltou que o prefeito tomou decisões equivocadas sem consultar os segmentos que integram a economia da cidade. “Nossas vidas estão nas mãos de Adalberto Fulgêncio, que está decidindo sobre saúde e economia. Essa gestão está assistindo de camarote a vários segmentos quebrarem, e nada é feito”, disse.

Para Nilvan, Luciano Cartaxo se isolou dentro de casa durante a pandemia e deveria ter adotado outra postura, igualmente a outros prefeitos de grandes cidades do Nordeste. “Em outras cidades foi criado comitê de crise, e aqui o que foi feito?”, questionou.

O radialista relembrou o episódio da “Operação Vitrine”, quando a polícia apreendeu produtos supostamente falsificado de sua loja, ele acusou o ex-governador Ricardo Coutinho e a deputada estadual Estela Bezerra de “armarem contra ele”, “junto com capachos do governo na polícia.”

Questionado sobre quem seria seu vice ideal, Nilvan destacou que a pessoa tem que ter afinidade com ele e  estar comprometido com o projeto

“Vou dar minha opinião na escolha, mas é claro que tem que ter afinidade, até porque não estou disposto a passar o que os outros prefeitos passaram”, disse.

Ele não deu pistas sobre quem seria o escolhido e também não estipulou prazo para decidir a questão. “Vamos fazer a escolha com bastante serenidade e claro que vou dar minha opinião”.

 

 

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba