O líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa, deputado Renato Gadelha, não desistiu de implantar a CPI que pretende investigar o programa ‘Empreender’ na Assembleia Legislativa. Na tarde de hoje, Gadelha prometeu buscar o amparo da Justiça para instalar a CPI.
O deputado questionou a existência da CPI dos Pardais e disse que mesmo que o pedido dessa CPI tivesse sido registrado, a investigação não seria possível porque não é competência do Legislativo avaliar questões que envolvam trânsito: “Nós vamos tentar desqualificar a CPI dos pardais porque não é competência da Assembleia investigar coisas de trânsito. Essa é uma competência do Governo Federal”, explicou.
Contudo, Gadelha afirmou que irá levar a sugestão de adiar a CPI dos Pardais para apreciação dos demais pares: “Primeiro vamos levar ao plenário a sugestão de adiamento da CPI dos pardais, mas como somos minoria, não descarto a possibilidade de recorrer à Justiça”, prometeu.
Outra CPI para investigar o pagamento dos servidores ‘codificados’ da Secretaria de Saúde do Estado também não foi descartada por Renato Gadelha. O líder destacou que o questionamento não está na contratação dos ‘codificados’, mas sim, no pagamento irregular apontado pelo Tribunal de Contas do Estado: “Não estou reclamando da figura do codificado. O que reclamo é sobre as duas folhas de pagamento para o mesmo pagamento. A Secretaria de Saúde diz que o Banco do Brasil pagou a conta errada, mas eu desconheço o banco que paga a mais”, disse Renato.
O deputado afirmou que votou contra a aprovação das contas de Ricardo Coutinho, dos exercícios de 2011 e 2012, em virtude do não esclarecimento sobre os pagamentos irregulares aos codificados e garantiu que esse tema necessita de debate: “Acho que temos que discutir os problemas de contas de qualquer um, amigos ou inimigos. Pedi a revisão das contas de Ricardo Coutinho porque tinha esse problema dos codificados”, apontou.
Renato Gadelha prometeu batalhar para que as investigações necessárias tenham continuidade na Assembleia e para que a maioria não use “artifícios escusos” para calar a voz da oposição.