Em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (30), o presidente do PSOL, Juliano Medeiros, novamente exigiu respostas sobre o possível envolvimento do presidente Jair Bolsonaro no caso do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, que completa quase 20 meses sem solução. Também reafirmou o posicionamento do partido de cobrar para que tanto Bolsonaro como o Ministro da Justiça, Sérgio Moro, não interfiram nas investigações das quais o presidente agora é um dos investigados.
“O que nós exigimos é que Bolsonaro não interfira nas investigações e se explique quando for solicitado pela Justiça”, afirmou Juliano Medeiros.
A denúncia que envolve o presidente foi divulgada no Jornal Nacional da última terça-feira, quando o porteiro do Condomínio Vivendas da Barra, onde vivia a família Bolsonaro, confirmou que um dos suspeitos do assassinato, Élcio Queiroz, entrou no condomínio ao contatar a casa do então deputado federal Bolsonaro.
A bancada de deputados do PSOL solicitou uma audiência extraordinária com o presidente do STF, Dias Toffoli, ainda para esta quarta-feira. Uma nova coletiva de imprensa será marcada para Brasília com os deputados da bancada de oposição para solicitar o prosseguimento das investigações e as próximas iniciativas legais a serem tomadas.
Ao ser questionado sobre o crescente caldo de mobilizações que toma cada vez mais países da América Latina contra medidas neoliberais e como isso afeta a conturbada situação política brasileira, Juliano Medeiros garantiu que o PSOL estará com o povo nas ruas também para exigir respostas sobre esse assassinato brutal que chocou o país.
“O PSOL é um partido com atuação parlamentar exemplar, mas temos no nosso DNA a política feita nas ruas, pelo povo. Vamos também buscar ajudar a organizar manifestações de rua exigindo justiça por Marielle”, garantiu o presidente.
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Fonte: Polêmica Paraíba com PSOL 50
Créditos: Polêmica Paraíba