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Na TV Senado, Raimundo Lira comenta dois impeachments em 24 anos no país

“Eu estava aqui como Senador no impeachment em 1992 e o fato de 24 anos depois haver um segundo impeachment, mostra com clareza que as instituições democráticas brasileiras estão rigorosamente consolidadas. É lógico que precisamos aperfeiçoar, modernizar, avançar. Mas que elas já estão consolidadas estão e o fato de ter acontecido dois impeachments em 24 anos mostra claramente que a democracia brasileira é uma realidade”, afirmou o paraibano.

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Ao ser entrevistado no programa Argumento, da TV Senado, o senador Raimundo Lira (PMDB-PB) destacou que o fato de o Brasil passar por dois processos de impeachment em 24 anos é prova de que as instituições democráticas estão maduras.

“Eu estava aqui como Senador no impeachment em 1992 e o fato de 24 anos depois haver um segundo impeachment, mostra com clareza que as instituições democráticas brasileiras estão rigorosamente consolidadas. É lógico que precisamos aperfeiçoar, modernizar, avançar. Mas que elas já estão consolidadas estão e o fato de ter acontecido dois impeachments em 24 anos mostra claramente que a democracia brasileira é uma realidade”, afirmou o paraibano.

Na entrevista, Lira fez um balanço dos trabalhos da Comissão Especial do Impeachment (CEI), presidida por ele na primeira fase do processo. “Tanto o meu trabalho, na condição de presidente da Comissão, como o trabalho do senador Anastasia, como relator, e a participação de todos os senadores, foi um trabalho exaustivo. Tivemos 31 reuniões e a reunião que durou mais, ela durou quase 15 horas. Foram mais de 200 horas de trabalho. Então, eu acho que nós cumprimos o nosso dever com o país”.

Lira disse que atuou à frente da Comissão pautado em quatro princípios. “O primeiro de que teria um comportamento como presidente suprapartidário; o segundo, que daria um amplo direito de defesa; o terceiro, teria um comportamento imparcial; e o quarto, eu ia fazer um esforço para que houvesse um equilíbrio, porque nós tínhamos 15 senadores formando a maioria e cinco senadores da defesa representando a minoria. Tinha que ter um equilíbrio, para que essa maioria não dominasse totalmente os trabalhos da comissão, esmagando assim o direito e a participação democrática da minoria”.

Ele afirmou que, ao final do processo, se sentiu recompensado, por conseguir manter a equidade no andamento da comissão. “Eu acho que cumprimos esse papel, acho que o resultado foi satisfatório. Portanto, eu me sinto recompensado e agradeço a todos os assessores que estavam trabalhando conosco e a colaboração de todos os senadores”.

Segundo a Agência Senado de Notícias, a sessão do Senado para julgar o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff foi marcada para esta quinta-feira (25) e não tem prazo determinado para ser concluída, podendo terminar a partir da terça seguinte (30).

Fonte: assessoria