Após o PL (Partido Liberal) pedir a anulação das urnas eletrônicas, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes, multou os partidos da coligação do presidente Jair Bolsonaro (PL) em mais de R$ 22,9 milhões.
Além do PL de Bolsonaro, a decisão atinge os partidos PP e Republicanos – que também integraram a coligação derrotada em segundo turno.
O documento cita nominalmente, no entanto, apenas o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o presidente do Instituto Voto Legal (IVL), Carlos César Rocha, contratado pelo partido para fazer a auditoria. Moraes determina:
o bloqueio e a suspensão dos repasses do Fundo Partidário às siglas até que a multa seja quitada;
a abertura de um processo administrativo pela Corregedoria-Geral Eleitoral para apurar “eventual desvio de finalidade na utilização da estrutura partidária, inclusive de Fundo Partidário”;
o envio de cópias do inquérito ao Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da investigação sobre a atuação de uma suposta milícia digital para atacar a democracia e as instituições.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: CNN