O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, encaminhou à Procuradoria Geral da República, na última terça-feira (31), uma ação da da Executiva do PSOL na Paraíba para prender políticos da Paraíba alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por suposta incitação aos atos do dia 08 de janeiro.
De acordo com a decisão, que é protocolar no Judiciário, a PGR terá um prazo de quinze dias para se manifestar. São alvos da ação do PSOL o deputado federal Cabo Gilberto, o deputado estadual Wallber Virgolino (PL), a vereadora Eliza Virgínia (PP), o apresentador Nilvan Ferreira (PL) e a ex-primeira dama Pâmela Bório.
“Não será por falta de proatividade minha e das/os minhas/meu companheiras/os, omissas/os nunca seremos, assim como não fugimos da luta. Os “Danieis Silveiras” da Paraíba também precisam ser responsabilizados”, disse o ativista político, um dos autores da ação, filiado ao PSOL, Tárcio Teixeira.
Os parlamentares citados negam participação no suposto crime. No fim de semana, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, negou um pedido semelhante, feito pelo grupo de advogados Prerrogativas, para barrar a posse de Wallber Virgolino. A PGR indicou que não há, até o momento, indícios de participação dele nos atos.
Em entrevista à Rádio Arapuan, o deputado federal Cabo Gilberto minimizou a ação do PSOL, alegando que o partido não tem qualquer representatividade e busca, de acordo com ele, visibilidade em cima de parlamentares com mandato.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba