O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Dyogo Oliveira, descartou o aumento de mais impostos neste momento. Em entrevista ao Jornal da CBN, ele afirmou que uma avaliação do reajuste tomado na semana passada deve ser feita daqui a dois meses:
“No momento, as nossas posições e as ações adotadas são essas. No futuro, nós teremos que avaliar a realização das receitas, a evolução da arrecadação, inclusive, dessas ações que nós tomamos pra fazer a conjectura sobre outras alterações. Então, eu diria que, pro momento, não há essa proposta (de novo aumento)”.
Oliveira também explicou que a maior despesa do governo é a Previdência Social, que deve ultrapassar 57% dos gastos federais neste ano. E aproveitou para cobrar a aprovação da reforma:
“A maior despesa do governo é a previdenciária, que conta 57% da despesa. E essa é uma despesa que não tem controle administrativo. Ela vai crescendo conforme a inflação, conforme a inclusão de novas pessoas no sistema. Então, se nós não contivermos essa despesa, que é a principal de todas, é muito difícil controlar as despesas do governo”.
O ministro ainda defendeu a liberação de verbas para emendas parlamentares. Segundo ele, trata-se de mais uma contribuição obrigatória destinada às necessidades dos municípios, como saneamento, calçamento de ruas, construção de pontes e abertura de postos de saúde.
Fonte: CBN