Eleições 2022

Ministro da Defesa propõe votação alternativa com cédulas de papel

O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, sugeriu, nesta quinta-feira (14/7), a ampliação do teste de integridade no dia da eleição. A declaração ocorreu durante audiência pública na Comissão de Fiscalização e Controle do Senado Federal.

 

O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, sugeriu, nesta quinta-feira (14/7), a ampliação do teste de integridade no dia da eleição. A declaração ocorreu durante audiência pública na Comissão de Fiscalização e Controle do Senado Federal.

Nogueira defendeu a implementação de um teste de integridade das urnas eletrônicas nas mesmas condições do momento da votação, incluindo o uso de biometria. O procedimento já costuma ser realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), desde 2002, mas em outros moldes.

Em dias de votação, é realizado o teste em que algumas urnas são sorteadas, levadas para o TSE, e os servidores votam tanto na urna eletrônica, quanto na de papel. Depois, o resultado é comparado. O que Nogueira propõe, agora, é que isso seja feito em urnas em locais de votação. Vale ressaltar que é apenas um teste e não uma votação válida. Segundo o ministro, essa seria uma forma de garantir a integridade das urnas eletrônicas.

“No teste de integridade, no dia da votação, há o voto na mão. Aquele elemento que faz ali ou se é o servidor do TSE, ou se atenderem a nossa demanda de ser um eleitor, ele faz na mão, ele testa a urna e ele confere se o que ele fez na mão é o que saiu na urna. O TSE já faz esse teste normalmente”, esclareceu Paulo Sérgio Nogueira.

Na mesma reunião, o ministro também recomendou uma “auditoria independente” com testes nas máquinas no momento da votação e teste público de segurança nas urnas do modelo 2020.

Ele afirmou que não existe “viés político” nas sugestões. Segundo o militar, as orientações são baseadas em dados técnicos. “Não tem viés político. Não tem dúvida, não tem que colocar em xeque ou em dúvida. A aceitação não cabe à gente, cabe ao TSE, que tem suas nuances de logísticas, capacidade, recursos”, disse Nogueira.

Fonte: Correio Braziliense
Créditos: Polêmica Paraíba