Ministro da Casa Civil e coordenador da campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro, Ciro Nogueira está empenhado em atacar as candidaturas dos dois principais adversários políticos do chefe: o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) e o ex-presidente Lula (PT).
“Eu imagino como que vai ser chamada essa chapa: é a junção do chuchu com o Lula. Vai ser chula a chapa. Não combina, gente. É uma tentativa de enganar o eleitor”, disparou Ciro Nogueira, numa referência ao apelido jocoso de “picolé de chuchu” pelo qual Alckmin é chamado.
Ex-aliado de Lula, Ciro Nogueira afirmou que “não adianta o PT tentar enganar a população” dizendo petistas como a ex-presidente Dilma Rousseff, o ex-ministro José Dirceu e a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, não governarão ao lado do ex-presidente, caso ele seja eleito.
“Uma coisa nós conseguimos nesse processo, quando a gente começou a falar dessas pessoas: já caiu o primeiro ministério do Lula. O [ex-ministro da Fazenda Guido] Mantega já disse que não vai ser ministro, o Zé Dirceu disse que não vai ser ministro. Mas eles vão indicar os ministros”, declarou Ciro Nogueira.
O ministro da Casa Civil admitiu ter sido procurado por interlocutores de Lula para uma possível conversa entre os dois, mas disse ter recusado, porque estará ao lado de Bolsonaro. “As pessoas não iam entender um encontro meu com o presidente Lula, por mais cordial que fosse a conversa”, justificou.
Ciro Nogueira, no entanto, evitou responder se o Progressistas, partido que comanda, vai compor com Lula ou se partirá para a oposição, caso o ex-presidente petista venha a vencer as eleições presidenciais deste ano. “Isso [eleição de Lula] não vai acontecer”, desconversou.
Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba