Golpistas

Militares que cometeram crimes em atos do dia 8 de janeiro serão punidos, diz futuro presidente do Superior Tribunal Militar

O futuro presidente do Superior Tribunal Militar (STM) e atual ministro da corte Francisco Joseli Parente Camelo afirmou que militares poderão ser punidos pelos atos golpistas do dia 8 de janeiro, caso seja comprovada a prática de crimes. Ele deu a declaração ao portal UOL.

Foto: Agência Senado/Geraldo Magela

O futuro presidente do Superior Tribunal Militar (STM) e atual ministro da corte Francisco Joseli Parente Camelo afirmou que militares poderão ser punidos pelos atos golpistas do dia 8 de janeiro, caso seja comprovada a prática de crimes. Ele deu a declaração ao portal UOL.

“Nós julgaremos com toda a Justiça, com todo o pleno direito à defesa e ao contraditório, e se tiver realmente cometido crimes, se chegar a nós, será punido”, disse Camelo.

O STM é a mais alta corte da justiça militar e tem por responsabilidade processar e julgar os crimes cometidos por militares previstos no código penal militar brasileiro. Ele vai assumir o comando do tribunal em março para o biênio 2023-2025.

Ainda há discussões no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o destino de ações contra militares envolvidos nos atentados do dia 8 de janeiro em Brasília. Alguns processos podem ficar sob a relatoria de Alexandre de Moraes, e outros podem ir para o STM. Segundo a reportagem do UOL, a expectativa de Camelo é de que a corte militar julgue alguns desses casos.

“Essa decisão ainda não saiu, mas acredito que muita coisa tenha condições de ir para o Superior Tribunal Militar”, afirmou o militar que esteve no STF para uma reunião com a presidente da corte, a ministra Rosa Weber.

Um levantamento do Globo identificou a participação de pelo menos três membros do Exército, um oficial da Marinha e um ex-cabo da Aeronáutica, nos atos golpistas que depredaram os prédios da Praça dos Três Poderes.

Segundo publicou a colunista Malu Gaspar, o Ministério Público Militar (MPM) abriu até agora seis apurações preliminares sobre a participação de integrantes das Forças Armadas na invasão e depredação das sedes dos três poderes. Porém, ainda não há ações tramitando no STM.

Fonte: Folha de Pernambuco
Créditos: Polêmica Paraíba