não adiantou

Metade dos políticos que investiram mais de R$ 1 mi em suas próprias campanhas não consegue se eleger

O valor das autodoações varia de R$ 1 millhão a R$ 54 milhões, como foi o caso do presidenciável Henrique Meirelles (MDB), que ficou em sexto lugar na disputa pelo Palácio do Planalto

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, dos 35 candidatos que colocaram mais de R$ 1 milhão do próprio bolso nas campanhas, 16 foram eleitos e um segue na disputa do segundo turno.

O valor das autodoações varia de R$ 1 millhão a R$ 54 milhões, como foi o caso do presidenciável Henrique Meirelles (MDB), que ficou em sexto lugar na disputa pelo Palácio do Planalto.

Carlos Amashta (PSB) investiu R$ 3,5 milhões, concorreu ao governo do Tocantins e não se elegeu.

Ibaneis Rocha (MDB) foi para o segundo turno na disputa pelo governo do Distrito Federal e gastou R$ 3,3 milhões na campanha.

Essa foi a primeira eleição geral após a reforma eleitoral de 2015. Com o fim do financiamento empresarial, não houve um limite para a doação para si mesmo, o que favoreceu a entrada de políticos com mais dinheiro na disputa.

As autodoações somaram R$ 334 milhões em 2018. Desse total, R$ 115 milhões foram investidos pelos 35 candidatos que colocaram mais de R$ 1 milhão cada um.

 

 

Fonte: Jovem Pan
Créditos: Jovem Pan