O vice-prefeito de Cabedelo, Mersinho Lucena (Republicanos), viu de maneira positiva a decisão do prefeito da cidade, Vitor Hugo (DEM), de desistir de disputar um mandato na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) ou até mesmo da Câmara dos Deputados em 2022, como era ventilado nos bastidores, para seguir à frente da prefeitura. Para ele, é um movimento “bom para a cidade”. Mersinho também desconversou sobre a possibilidade de ele disputar nas eleições do próximo ano uma vaga na Câmara Federal.
Em contato com a redação do Polêmica Paraíba, o vice-prefeito disse que a decisão é boa para a cidade, e que essa possibilidade (de Vitor Hugo abrir mão da prefeitura para concorrer em 2022, abrindo portas para o próprio Mersinho assumir a prefeitura) nunca foi discutida.
“Na verdade nunca houve esse compromisso de Vitor sair de Cabedelo. Desde que eu fui convidado, ele sempre deixou claro que ia ficar até o final, mas sempre se especulava nos bastidores essa possibilidade de ele disputar uma vaga na Assembleia ou até mesmo na Câmara Federal. Eu acho que é bom para a cidade a permanência dele, pelo trabalho que ele está fazendo”, disse.
Nesse sábado (27), Vitor Hugo disse ao Polêmica Paraíba, que se Mersinho fosse candidato a deputado federal em 2022, teria nele um voto e apoio. Perguntado sobre a possibilidade de disputar uma vaga na Câmara dos Deputados, rumor ainda maior agora com a permanência do prefeito, Mersinho desconversou, e disse que esse momento não é de discutir política, mas sim de discutir políticas sanitárias para o combate à Covid-19.
“No momento certo a gente vai discutir política, conversar, ouvir as pessoas, o povo de Cabedelo se for necessário, se é importante para a cidade, João Pessoa também… mas agora não é o momento. Tem nem clima para falar com meu pai [Cícero Lucena, prefeito de João Pessoa] e para conversar com outros prefeitos com relação a isso. Cada qual no seu tempo. Agora vamos focar na questão da saúde, que é prioridade neste momento”, declarou Mersinho.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba