Estiveram presente nesta sexta-feira para o debate no programa Master News na Tv Master, os advogados criminalistas Alexandre Salomão, Francisco Urtiga, Luiz Pereira, Paulo Ramalho e Roberto Silveira.
Os criminalista que participaram do Encontro Brasileiro de Adovogados Criminalistas (EBAC) promoveram um debate caloroso sobre o atual situação do país e os confrontos proporcionados pela presente gestão governamental.
Os constantes altos e baixos do governo (mais baixos que altos, diga-se de passagem), não tem gerado despertamento na sociedade. Diferentemente do que aconteceu em junho de 2013, na turbulenta situação sócio-política que encaramos, “o povo hoje está apático”, diz Luiz Pereira. O criminalista acrescenta que “hoje estamos emaranhado num mar de corrupção”.
Paulo Ramalho acredita que o país necessita de uma “renúncia coletiva. Todo o congresso renuncia e se faz novas eleições com ou sem constituinte”. Porém, nem todos concordam com isso. É o caso do advogado Roberto Silveira, que diz que se posicionou contra.”Temos que estabelecer a ordem com as cartas que estão disponíveis no momento.
Acredito que a gente tem que ir pelo caminho do meio. O grande problema é que não damos credibilidade às cartas que estão dispostas”.
Alexandre Salomão afirma que “existe um caminho a ser trilhado, uma solução posta na Constituição. Nós temos que atravessar esta situação”. Francisco Urtiga defende que nossa “saída é seguir a Constituição”.
Sobre o impeachment de Dilma, Urtiga expressa sua opinião dizendo que “o processo foi inconstitucional. Mas tivemos o processo administrativo que sustentasse o crime”.
Paulo Ramalho afirma que a dificuldade está em como enfrentar a crise de legitimidade que se instaurou no país. “A classe média pode esperar, mas a pessoas que estão desempregadas não podem esperar. E os índices de desemprego estão subindo assustadoramente”.
Alexandre Salomão argumenta que “num país em crise existe há a necessidade de alguém que salve a pátria”. Pereira rebate dizendo que “nosso defeito é apostar num salvador da pátria. O povo brasileiro tem essa dependência histórica de um salvador desde Dom Pedro”.
Urtiga esclarece que se tem “certeza de quem vai suceder a presidência, mas não será uma pessoa com discurso do ódio, mas uma pessoa que traga esperança para o povo”. Quando questionado se esta esperança seria Lula, Paulo Ramalho diz que “o Brasil foi o único pais que permitiu que um governante entregasse dinheiro em espécie para o cidadão. Isto gerou uma dependência financeira e psicológica. Luiz Pereira acrescenta dizendo que por este motivo “Lula lidera as pesquisas”.
Pereira defende uma a “necessidade de uma reforma moral. Esse processo de reforma moral depende de cada um de nós. Não é fácil mas é necessário. Precisamos dar o primeiro passo”. Neste mesmo gancho de reforma moral, Roberto Silveira destaca que “a reforma moral não deve começar apenas nos políticos. Deve começar nos pais. que não deixem a educação de seus filhos nas mãos apenas da escola e da sociedade”. Em outras palavras, seja participativo.
Fonte: A Redação
Créditos: Estagiária Érika Soares