MINISTÉRIO DA SAÚDE

Médico anticloroquina é escolhido por Marcelo Queiroga para ajudar a fazer protocolo de Covid-19

Carlos é um dos maiores críticos do uso da cloroquina no tratamento de pacientes com Covid-19, pois o remédio não possui eficácia comprovada para tratar a doença. O uso do medicamento é frequentemente mencionado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como uma alternativa de “tratamento precoce” da doença, que não possui tratamento precoce comprovado cientificamente.

 

O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nesta quarta-feira (24), durante uma entrevista coletiva, que o professor da USP e diretor da Divisão de Pneumologia do InCor (Instituto do Coração), o dr. Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho, será o novo coordenador de um grupo sobre protocolos de combate à Covid-19. As informações são da coluna Painel, da Folha de São Paulo.

Carlos é um dos maiores críticos do uso da cloroquina no tratamento de pacientes com Covid-19, pois o remédio não possui eficácia comprovada para tratar a doença. O uso do medicamento é frequentemente mencionado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como uma alternativa de “tratamento precoce” da doença, que não possui tratamento precoce comprovado cientificamente.

De acordo com o jornal, o novo ministro da Saúde pediu os protocolos usados no Hospital das Clínicas e no InCor para levar para todo o Brasil. Em abril de 2020, Carvalho chegou a comparar a eficácia da cloroquina no tratamento de Covid-19 à da Novalgina, ou seja, nenhuma.

Em entrevista à coluna Painel, Carvalho disse, porém, que, embora tenha tido seu nome anunciado pelo ministro, ele não terá um cargo específico.

“Me comprometi a ajudar nesse momento crítico. Não farei parte de ministério. Coordeno a teleUTI do InCor HCFMUSP (Hospital da Faculdade de Medicina da USP), tendo realizado mais de 7 mil atendimentos em diferentes hospitais públicos do estado de SP. Nesse sentido, capacitação de equipes e teleconsultoria, disse que poderia contribuir”, disse o professor.

Fonte: IstoÉ
Créditos: Polêmica Paraíba