"Me emocionei na posse de Lula e a entrega da faixa já diz muito o que será esse novo governo", afirma deputado Jeová Campos

“A posse do presidente Lula reascendeu a esperança de que haja um efetivo enfrentamento em relação à questão da fome no país e a cerimônia reforçou que ele vai governar para todos, indistintamente. A entrega da faixa, que foi muito simbólica, me emocionou muito e nos deu a certeza de que não haveria melhor nome que Lula para reconectar o Brasil ao mundo, as suas origens e ao seu povo. Não tive como controlar a emoção e chorei muito lembrando a luta que foi superar as injustiças cometidas contra o presidente e da campanha difícil que enfrentamos. Mas, agora, o Brasil ruma para um horizonte de oportunidades e estou muito feliz que a esperança está de volta”, disse hoje (02), o deputado estadual Jeová Campos (PT). O parlamentar, que foi um dos coordenadores da campanha de Lula no sertão da Paraíba na última eleição, acompanhou a cerimônia de posse pela televisão.

Para Jeová, a expectativa agora recai sobre as primeiras medidas adotadas pelo novo governo. “Essa coalizão de forças construída por Lula em seu terceiro mandato na Presidência da República rumo à governabilidade deve ajudá-lo a ter o apoio do Congresso Nacional para implantação das medidas necessárias e urgentes que o Brasil requer, com especial necessidade para realização de uma reforma tributária onde se olhe a tributação das grandes fortunas e a diminuição da cobrança em cima da classe média”, falou Jeová.

Em relação às medidas já adotadas pelo governo Lula, Jeová destaca que a quebra do sigilo de 100 anos prometida durante a campanha já foi cumprida, assim como a mudança na política de controle de armas. “O Brasil inteiro deseja saber o que Bolsonaro quis tanto esconder com esses sigilos e Lula tinha prometido na campanha que quebraria esse sigilo e o fez ontem mesmo na solenidade de posse. Além disso, o presidente também havia dito que mexeria na política de armamento e o fez, assim como já reviu a questão do desmatamento da Amazônia, retomando o Fundo que financiava projetos de redução do desmatamento, criado em 2008, e que desde 2019 com a extinção dos colegiados, não tinha mais função”, diz Jeová, lembrando que na área ambiental, Lula também revogou a decisão do governo Bolsonaro que permitia o garimpo em áreas indígenas e de proteção ambiental.