O cenário político para as eleições gerais, em 2026, sempre volta à tona com uma série de rumores sobre as composições, sobretudo presidenciais. De acordo com reportagem publicada ontem (20), no site da revista Veja, o MDB já articula para compor chapa com o presidente Lula (PT).
Neste contexto, ressalta a reportagem, destacam-se três nomes como pré-candidatos ao posto de vice. São eles: Renan Filho, ministro dos Transportes, Simone Tebet, ministra do Planejamento e do governador do Pará, Helder Barbalho.
Pelas contas do MDB, os critérios para a escolha do futuro companheiro de chapa de Lula não são os mesmos de 2022, quando o país, rachado por uma polarização alarmante, reuniu partidos de diferentes espectros ideológicos no segundo turno para derrotar Jair Bolsonaro.
Inelegível pelo menos até 2030, o ex-presidente ainda é uma tremenda força política, mas agora não será mais necessário que o petista indique um adversário histórico como Geraldo Alckmin a vice para conseguir fazer frente à oposição. A moeda que provavelmente valerá em 2026, contabilizam caciques do MDB, são o peso e a força do partido, fatores que se revertem em tempo de TV para propaganda política e prefeitos atuando como cabos eleitorais.
Por costuras como esta, no governo não são poucos os auxiliares de Lula que consideram que a recondução de Geraldo Alckmin ao posto de vice na chapa está na corda bamba. Além do notório apetite emedebista, o PSB, partido do vice, tem pouca densidade eleitoral — são apenas catorze deputados e três governadores.
Além disso, o ex-tucano é cotado para disputar, com as bênçãos de Lula, o governo de São Paulo, estado que já comandou por quatro vezes, e tentar fazer frente ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), aliado de primeira hora do bolsonarismo e, a princípio, candidato à reeleição.
Fonte: Veja
Créditos: Polêmica Paraíba