Enquanto, fora do país, o ex-presidente Lula é cotado para receber o prêmio Nobel, no Brasil do golpe a perseguição continua com atos de desumanidade. Se a prisão do ex-presidente Lula é uma afronta, a decisão judicial que impede Lula de ir ao velório do irmão agrava este estado de exceção e viola suas garantias de direitos fundamentais.
Os impedimentos arbitrados excepcionalmente ao ex-presidente passam por proibições de visitas religiosas, concessões de entrevista no próprio ambiente prisional, situação que não oferece um mínimo de risco de segurança ou de qualquer outro nível. Mas, a proibição de velar um ente querido ultrapassou todos os critérios de falta de humanidade e tem a nítida intenção de impedir qualquer contato com o mundo exterior, outro fator que fere os direitos básicos de uma das mais populares personalidades da história política brasileira, que foi presa injustamente, sem provas evidentes apresentadas e sob os holofotes de uma justiça seletiva, com absoluto viés político, o que ficou provado quando o seu perseguidor foi alçado a o cargo de superministro do atual governo.
Coloco-me como mais uma voz indignada, que não consegue aceitar e não vai se calar frente à tamanha injustiça e desumanidade. O povo não se calará, as vozes das ruas não se calarão e os responsáveis por estas arbitrariedades hão de pagar por contrariar os anseios de um povo que também se sente injustiçado e relegado frente a esse golpe que vem acabando com direitos, conquistas e sonhos de toda população.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba