parecer favorável

Maranhão preside sessão de urgência da CCJ que dá sequência a processo contra Delcídio do Amaral

O Senador José Maranhão presidiu reunião de urgência da Comissão de Constituição e Justiça no Plenário do Senado nesta segunda-feira. A reunião foi realizada depois que o Supremo Tribunal Federal informou que os autos que seriam adicionados ao processo de cassação do mandato de Delcídio correm em segredo de Justiça.

Maranhão preside sessão de urgência da CCJ que dá sequência a processo contra Delcídio do Amaral

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O Senador José Maranhão presidiu reunião de urgência da Comissão de Constituição e Justiça no Plenário do Senado nesta segunda-feira. A reunião foi realizada depois que o Supremo Tribunal Federal informou que os autos que seriam adicionados ao processo de cassação do mandato de Delcídio correm em segredo de Justiça.

Com isso, em reunião de urgência a CCJ votou o relatório que concluiu pela inexistência de vícios no processo examinado no Conselho de Ética. O processo de cassação do mandato de Delcídio do Amaral segue para votação no Plenário com parecer favorável da CCJ.

José Maranhão rechaçou qualquer alegação de que houve procrastinação na CCJ e destacou que a Comissão operou dentro do prazo regimental de votação do relatório, que se encerraria na quinta-feira.

Entenda

Os senadores que integram a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) decidiram, nesta segunda-feira (9), adiar a votação do relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) que sugere a cassação do mandato do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) por quebra de decoro parlamentar.

 

Os senadores decidiram esperar que a CCJ recebesse os novos documentos que foram incluídos recentemente na denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Delcídio no Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Como a representação contra Delcídio no Senado é baseada na denúncia que corre no STF, os senadores concordaram que as novas informações aditadas ao processo seriam relevantes e precisariam ser de conhecimento dos integrantes da CCJ, para que pudessem ponderar seus votos e analisar a dosimetria da pena.

 

A espera desses documentos e o consequente adiamento da votação do relatório de Ferraço foram defendidos pelos senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Ataídes Oliveira (PSDB-TO), José Agripino (DEM-RN), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Alvaro Dias (PV-PR), entre outros. Já os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Telmário Mota (PDT-RR) defenderam que a CCJ votasse o relatório ainda nesta segunda (9).

 

Ferraço alertou ainda que a CCJ teria até a quinta-feira (5) para apreciar seu relatório, como determina o regimento interno da Casa. O presidente da CCJ, senador José Maranhão (PMDB-PB), e o relator Ferraço, receberam a informação de que o processo corre em segredo de justiça.

 

Com a informação, uma reunião de urgência da CCJ foi convocada pelo presidente José Maranhão no plenário do Senado e foi dado sequência ao processo que deve ser apreciado amanhã em plenário.

Fonte: ASSESSORIA
Créditos: ASSESSORIA