“As propostas mais urgentes no Congresso este ano para que o País saia da crise são as reformas da previdência, a reforma trabalhista e, acima de tudo, a reforma eleitoral”. Foi o que afirmou o senador José Maranhão nesta quinta-feira em Brasília, durante a sessão de abertura do ano legislativo no Congresso Nacional. Maranhão destacou que não é mais possível ao País conviver com um sistema eleitoral cheio de vícios e propiciador de resultados que muitas vezes não correspondem à verdadeira intenção do povo e da sociedade.
“O Congresso está ciente e consciente do seu papel, já forem eleitos os presidentes da Câmara e do Senado e toda a mesa das duas casas do Legislativo. O espírito dos parlamentares no Senado, do qual faço parte, é de contribuir para que o Brasil possa emergir dessa crise. Todos estão imbuídos desse mesmo espírito. O Executivo vem fazendo a sua parte com equilíbrio e sensatez, tanto assim que os primeiros resultados já começaram a surgir, embora ainda um pouco tímidos, mas a gente percebe que a economia está reagindo. Vamos apostar na força do país, na força do povo brasileiro”, declarou Maranhão, dizendo estar otimista aos jornalistas que o cercaram à entrada do salão verde da Câmara dos Deputados, onde foi realizada a sessão no Congresso.
O senador, que é presidente do PMDB na Paraíba, afirmou ainda acreditar que a eleição do senador Eunício Oliveira para a presidência do Senado vai facilitar a relação do Congresso com os demais poderes. Ele destacou que Eunício tem bom trânsito no Executivo, no Judiciário, como também no Ministério Público. “Tenho certeza de que ele, junto com a mesa que foi escolhida, darão uma grande contribuição para que o Brasil possa sair dessa crise”, concluiu.
José Maranhão, que presidiu nos últimos dois anos a Comissão de Constituição Justiça e Cidadania do Senado, também aplaudiu o nome do ministro Edson Fachin como relator do processo da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, em substituição ao falecido ministro Teori Zavascki. Maranhão comandou a longa sabatina de Fachin na CCJ em 2015. Ele elogiou a conduta séria e equilibrada de Edson Fachin e disse acreditar que o novo relator vai conduzir o processo da Lava Jato no STF com a independência e isenção necessárias.
Fonte: Assessoria