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Manifestantes jogam tinta vermelha no STF e pedem liberdade de Lula

De acordo com a equipe de segurança do Supremo, os manifestantes são os mesmos que, na sexta-feira, 20, criticaram decisões recentes do colegiado

 

Cerca de 20 apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Operação Lava Jato, protestaram nesta terça-feira, 24, na entrada da sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. O grupo jogou tinta vermelha no Salão Branco da Corte e pediu a liberdade do ex-presidente, condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O ato ocorreu no fim da manhã desta terça-feira, 24, e durou pouco mais de vinte minutos. A Polícia Federal foi acionada pela equipe de segurança da tribunal. Nenhum integrante do grupo havia sido detido. A Secretaria de Comunicação do Supremo também não havia se manifestado sobre o episódio.

 

De acordo com a equipe de segurança do Supremo, os manifestantes são os mesmos que, na sexta-feira, 20, criticaram decisões recentes do colegiado, o salário dos magistrados e a prisão do ex-presidente Lula. Os protestantes iniciaram o ato na Praça dos Três Poderes e o encerraram na parte detrás do prédio principal da Corte. Em seguida, foram embora em duas vans. Os integrantes do grupo levavam cartazes representando a carteira de trabalho brasileira, a Constituição Federal e a marca da Petrobras.

Seguranças presentes no momento do ato mostraram à reportagem fotos e vídeos dos manifestantes, que gritavam “Lula livre” e carregavam cartazes pedindo a liberdade do petista. Um dos seguranças que tentou impedir a ação dos manifestantes ficou com uma marca de mão em sua camisa.

Minas Gerais

Em abril, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) jogaram tinta vermelha no prédio em que a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, mantém apartamento no bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

À época, o coordenador do MST em Minas Gerais, Silvio Netto, disse que o protesto foi uma forma de mostrar que os trabalhadores estão dispostos a lutar. “Cármen Lúcia se tornou a inimiga número um dos mineiros”, disse. Segundo o movimento, cerca de 450 sem-terra participaram da manifestação.

 

Fonte: Metrópoles
Créditos: Metrópoles