Política

Manifestantes contra e a favor de Lula entram em confronto e PM precisou intervir

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Manifestantes favoráveis e contrários ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tiveram que ser apartados diversas vezes na manhã desta sexta-feira (4) pela Polícia Militar em protesto em frente à casa do petista, em São Bernardo do Campo (SP). Lula foi alvo da 24ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta sexta.

Lula foi levado de sua residência pela PF, que cumpriu mandado de condução coercitiva, e foi levado para depor.

Ao menos 17 viaturas da PM acompanham a aglomeração de pessoas, que interditou a rua. Os policiais já retiraram um ferido, o manifestante pró-PT Bridael Dantas, atingido com bastão na cabeça pela própria PM durante troca de agressões. Com a cabeça sangrando, ele saiu escoltado e foi levado em viatura ao Hospital São Bernardo.

Confusão em frente à residência do ex-presidente Lula

Mesmo quando não há confronto, há troca de xingamentos entre os dois grupos. O grito de guerra “Não vai ter golpe”, dos pró-PT, é rebatido com “Não vai ter roubo”, do grupo contrário. “Lula ladrão”, dos antipetistas, é respondido com “ladrão de merenda”, uma alusão ao caso da máfia da merenda, que atinge membros da gestão do governador tucano Geraldo Alckmin.

Ambos os lados alegam que se reuniram sem convocatória de nenhuma liderança e acusam os oponentes de estar recebendo para estar ali.

“Quem me convocou foi a minha consciência”, disse o advogado Cleiton Leite Coutinho. Ele disse que deixou de ir trabalhar em seu escritório para ir ao protesto de defesa do “melhor presidente que o Brasil já teve”. De camiseta estampada com o rosto de Lula, ele cita a redução da pobreza, dentre outros pontos.

O major responsável pelo policiamento estipula que há cerca de 300 manifestantes favoráveis a Lula. Não quis arriscar o número de contrários, afirmando que eles estão menos organizados e que a quantidade tem flutuado muito. O segundo grupo está em número inferior.

De acordo com o major, as confusões começaram por volta das 9h.

Fonte: Folha