Até o próximo domingo (5) os partidos podem realizar as convenções para definir os seus candidatos e as alianças partidárias que farão. É justamente neste período que as contas são feitas, avaliando o potencial dos candidatos para que o grupo atinja o quociente eleitoral, número necessário de votos para que a coligação consiga eleger um deputado, por isso a importância das alianças neste momento: é isso que faz um candidato com menor votação ser eleito e outro com maior votação ficar fora do parlamento, o quociente eleitoral.
Pensando nisso, muitos partidos juntam pré-candidatos de potencial eleitoral relativamente baixo e semelhante entre eles para que possam se unir e conseguir eleger representantes com uma votação menor, os nanicos então se tornam valorizados neste momento por terem a famosa “calda eleitoral”, candidatos que teoricamente não têm condições de serem eleitos, mas têm votos para que juntos possam atingir o número de votos suficiente para eleição de um representante.
Sofrendo pressão de outros partidos que têm um potencial de voto superior entre os seus representantes, os nanicos estão passando dificuldade para se manter longe dos “medalhões” , pré-candidatos que têm uma alta expectativa de votos. Como estratégia, alguns partidos nanicos estão antecipando suas convenções para não serem surpreendidos por forças políticas estranhas na aliança, por exemplo, o DC, antigo PSDC, já vai fazer sua convenção nesta segunda, dias antes do candidato majoritário que devém apoiar.
Já o Avante, que pretende sair sozinho na disputa por vagas na Assembleia Legislativa e em uma coligação compartidos que não têm deputados federais também vem enfrentando pressão.
O PRB por exemplo, que tem deputado federal eleito, não tem conseguido as alianças planejadas e ainda se mantem indefinido.
Fonte: Política ETC
Créditos: Política ETC