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Lula deve anunciar irmã de Marielle Franco para Ministério da Igualdade Racial

A ativista Anielle Franco foi a escolhida para o comando do Ministério da Igualdade Racial do novo governo. Conforme interlocutores do gabinete de transição, o nome dela foi referendado em encontro com Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta-feira (21).

Foto: Bleia Campos/Reprodução/Instagram

A ativista Anielle Franco foi a escolhida para o comando do Ministério da Igualdade Racial do novo governo. Conforme interlocutores do gabinete de transição, o nome dela foi referendado em encontro com Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta-feira (21).

Outros dois nomes são dados como certos por aliados do presidente eleito e devem ser anunciados nesta semana: Douglas Belchior, na presidência da Fundação Palmares e Cida Gonçalves, no comando da pasta das Mulheres.

Irmã da veradora carioca assassinada Marielle Franco, Anielle participou dos trabalhos da equipe de transição do grupo temático de Mulheres. O nome, no entanto, acabou despontando para o comando da pasta da Igualdade Racial, que voltará a Esplanada dos Ministérios a partir de 2023.

Inicialmente a ativista não estava entre os principais cotados, mas acabou tomando a dianteira nas últimas semanas. O movimento acabou desbancando Martvs Chagas, sociólogo e secretário Nacional de Combate ao Racismo do PT.

Nos bastidores, integrantes da equipe de transição chegaram a assinar uma carta de apoio ao nome de Martvs para ministro.

O argumento dos defensores levava em consideração a trajetória mais robusta no combate à desigualdade racial. Martvs foi secretário especial da aérea no governo Lula. A busca por maior representatividade feminina no alto escalão pesou na escolha petista.

Para a presidência da Fundação Palmares — comandada por Sérgio Camargo nos últimos anos — Lula deverá anunciar Douglas Belchior, ativista filiado ao PT. Conhecido entre os movimentos sociais como “Negro Belchior”, Douglas foi candidato a deputado federal por São Paulo e é presidente da ONG de educação popular Uneafro.

Fonte: CNN
Créditos: Polêmica Paraíba