Luiz Fernando Pezão deixou o Batalhão Especial Prisional (BEP) da Polícia Militar em Niterói, na Região Metropolitana, na noite desta quarta-feira. Nesta terça-feira, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) mandou soltar ex-governador do Rio, por três votos a zero. Ele ficará em prisão domiciliar, com monitoramento por tornozeleira eletrônica.
Pezão estava preso desde novembro do ano passado quando ainda era governador na Operação Boca de Lobo, desdobramento da Operação Lava Jato no Rio. De acordo com as investigações do Ministério Público Federal (MPF), ele recebeu mais de R$ 25 milhões em propina entre os anos de 2007 e 2014, período em que foi secretário de Obras e vice-governador de Sérgio Cabral.
O ex-governador recebeu uma intimação, junto com seu alvará de soltura, para que compareça, em 24 horas, em um endereço determinado pela Justiça para colocação da tornozeleira eletrônica. Pezão ainda terá que seguir as seguintes medidas cautelares: comparecer em juízo quando chamado, não poderá ter contato com outros réus, não poderá deixar o Rio sem autorização judicial, comunicar a Justiça sobre qualquer operação bancária acima de R$ 10 mil e deverá ter recolhimento domiciliar noturno entre 20h e 6h todos os dias.
Fonte: Meia Hora
Créditos: Meia Hora