A cara de um é o focinho do outro

LUCÉLIO, O ESCOLHIDO: O candidato dos sonhos de João Azevedo e José Maranhão - Por Milton Figueiredo

Tomara que João Azevedo ou José Maranhão não queiram percorrer os mesmos passos de Ricardo Coutinho e, se forem realmente eleitos, um ou outro, como agora existe a possibilidade real, não continuem adotando a disparidade de investimentos pelas regiões do estado, permanecendo a desprezar tanto o Compartimento da Borborema como, principalmente, Campina Grande.

Com todo respeito que todo ser humano possa merecer e sem querer fazer nenhuma espécie de adivinhação, a opinião, graças a Deus, ainda que possa ser refutada, continua sendo permitida, em um Estado democrático de direito.

E politicamente falando, não enxergo Lucélio Cartaxo minimamente preparado para uma disputa ao Governo da Paraíba.

Afora ser irmão gêmeo e a própria cara do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, Lucélio não reúne nenhuma vantagem competitiva e nem, tampouco, preparo para a disputa.

Pode até vir a pontuar bem em pesquisas iniciais, mas tem tudo que um candidato precisa para perder no momento atual da política que vivemos no Brasil.

Lucélio, que deve ser engolido no debate por João Azevedo e José Maranhão, além de representar explicitamente a opção de um projeto familiar com fisiologismo no DNA e no SANGUE, pode até dividir o eleitorado de João Pessoa, mas no restante do estado é dificílimo de vender.

O problema tá na CARA!!!

O prefeito da capital paraibana quer emplacar seu irmão como governador ?

A cara de um é o focinho do outro?

Paciência!!!

Mesmo colocando um vice de peso, como, por exemplo, a médica Micheline Rodrigues, esposa do prefeito Romero Rodrigues, que goza de uma aprovação monstruosa, acho que pode ser muito difícil de convencer, até mesmo os campinenses

Sem falar até aqui que, num possível 2o turno, Maranhão e João Azevedo devem se unir qualquer que seja o cenário de quem eventualmente passar.

O PSDB pode ter decretado hoje que se rendeu a um capricho e vai perder mais uma vez.

Tomara que João Azevedo ou José Maranhão não queiram percorrer os mesmos passos de Ricardo Coutinho e, se forem realmente eleitos, um ou outro, como agora existe a possibilidade real, não continuem adotando a disparidade de investimentos pelas regiões do estado, permanecendo a desprezar tanto o Compartimento da Borborema como, principalmente, Campina Grande.

Opinião – Jornalista MILTON FIGUEIREDO.

Fonte: resumopb
Créditos: MILTON FIGUEIREDO