Bastidores

LOUCURA: Deputado bolsonarista diz que cueca de golpista é prova a favor do impeachment de Lula

O deputado federal Carlos Jordy (PL) protocolou um pedido de impeachment contra o presidente Lula na Câmara nesta quinta-feira (2). O parlamentar argumenta que houve omissão por parte do governo federal, inclusive de Lula, para evitar as invasões do dia 8 de janeiro.

Foto: Reprodução

O deputado federal Carlos Jordy (PL) protocolou um pedido de impeachment contra o presidente Lula na Câmara nesta quinta-feira (2). O parlamentar argumenta que houve omissão por parte do governo federal, inclusive de Lula, para evitar as invasões do dia 8 de janeiro.

Além disso, Jordy citou postura e vestimentas, incluindo a cueca do golpista que foi filmado depredando o relógio do séc. XVII, como provas de que “infiltrados esquerdistas” estavam entre os manifestantes.

“Ocorre que o perfil característico dele destoa sobremaneira do perfil característicos dos cidadãos patriotas que ficaram 70 dias seguidos em manifestação, pois (1) vestia a camisa do Presidente, o que por consenso foi vedado nas manifestações; (2) tem duas passagens na polícia por tráfico de drogas, a qual o ex-presidente Jair Bolsonaro sempre combateu e cujos traficantes, sabidamente, são contra; (3) a forma de utilizar a calça, aparecendo a cueca, é típica vestimenta de revolucionários e não de cidadãos conservadores e patriotas”, alega o deputado.

O pedido apresentado ao presidente da Câmara Arthur Lira cita também que forças de segurança avisaram previamente ao Planalto sobre os riscos da manifestação, e que a suposta existência de “False Flags”, isto é, infiltrados da esquerda nos protestos teriam causado “abalo emocional e desgaste físico” dos manifestantes.

Jordy denuncia também uma suposta omissão dos ministros de Defesa José Múcio, e o da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, no pedido que foi apresentado após a oposição reunir o número de assinaturas necessário para a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista (CPMI) para investigar os atos de 8 de janeiro.

Fonte: BT Mais
Créditos: Polêmica Paraíba