A vice-governadora Lígia Feliciano participou, nesta sexta-feira (27), em Rio Branco, no Acre, do 1º Encontro de Governadores do Brasil pela Segurança e Controle das Fronteiras. Durante a reunião, houve debate sobre os rumos e soluções para a problemática do narcotráfico e violência nos estados, além da assinatura da ‘Carta do Acre’, documento que pactua uma união institucional urgente e necessária pela segurança pública no país.
A ideia do encontro é buscar soluções para a violência e o tráfico de drogas em todas as regiões do país.Juntamente com quatro ministros federais, os governadores acordaram a necessidade de unir esforços entre a União e os Estados da Federação em ações planejadas, estruturadas, e integradas entre forças de segurança e as agências de inteligência de todos os níveis.
A Carta do Acre é uma proposta de união de esforços.“É um pleito de união pela defesa da vida. Devemos construir uma política voltada para a segurança pública, definir um planejamento estratégico em uma área tão importante como a segurança, assim como já acontece na Paraíba. Aqui nesta reunião a proposta é estarmos todos alinhados em um mesmo propósito”, destacou Lígia Feliciano.
Entre os principais pontos, a Carta propõe a adoção de medidas como a criação do Sistema Nacional de Segurança Pública, uma força-tarefa integrada contra a fragilidade das fronteiras, a integração das atividades de inteligência e informações dos governos estaduais e federal, e liberações emergenciais de recursos do Funpen, que acumulam neste exercício o valor de R$ 900 milhões, além de vários outros objetivos.
A proposta dos governadores é haver um fortalecimento da cooperação internacional em toda a faixa de fronteira, com a participação de governos estaduais. O documento pede ainda uma ampliação progressiva da presença das tropas federais – Forças Armadas e Polícias – na faixa de fronteira inclusive por meio do uso de tecnologia em sistemas de monitoramento, a serem compartilhados com estados, municípios e países vizinhos.
Agora, o documento será levado pelo ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Sergio Etchegoyen, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, para Brasília, onde será analisado pelo Planalto.
Fonte: Wscom
Créditos: Redação Wscom