Continuidade

'Lígia é a unica pré-candidata com isenção suficiente para criticar o que precisa ser melhorado no atual governo de forma consciente', afirma Damião Feliciano

O jornalista Gutemberg Cardoso entrevistou na noites desta quarta-feira(18) o deputado federal Damião Feliciano(PDT).

O jornalista Gutemberg Cardoso entrevistou na noites desta quarta-feira(18) o deputado federal Damião Feliciano(PDT). Durante a entrevista o deputado falou sobre a pré-candidatura de sua esposa Lígia Feliciano(PDT) ao governo do estado, sobre os motivos que levaram o seu partido a lançar uma candidatura própria para disputar o pleito deste ano e a recepção ao nome de Lígia no partido nacionalmente.

Damião iniciou falando sobre os motivos que o levaram a votar contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff(PT) e se hoje ele se arrependeria de ter ficado ao lado da ex-governante petista quando ela perdeu o seu mandato, ele afirmou ter votado contra o impeachment devido ao histórico do mandato do ex-presidente Lula durante seus dois mandatos de ter feito um governo voltado para o povo através das classes mais humildes e principalmente ter olhado para o Nordeste. Ele defendeu que os crescimento vivido pela região durante os anos do governo petista abalizariam dua decisão entre seus eleitores.

Em seguida ele falou sobre quantos candidatos o PDT, seu partido, deverá lançar neste ano de 2018 caso o partido siga em chapa própria com a candidatura de sua esposa Lígia Feliciano ao governo do estado ou se já há a possibilidade de o PDT se coligar com outros partidos para participarem da disputa. Damião defendeu que o seu partido possui até o dia cinco de agosto para apresentar como seguirá para a disputa e comparou sua situação a de alguns presidenciáveis como Ciro Gomes(PDT) e Geraldo Alckmin(PSDB) que ainda não possuem o nome de seus vices definidos. Segundo Damião nada estaria definido até este momento para nenhum dos partidos no estado.

Sobre a pré-candidatura de sua esposa, Damião defendeu que ela possui toda a legitimidade para lançar-se como candidata ao governo estadual a partir do momento que ela possui a legitimidade para apresentar-se como a candidata que traz consigo a continuidade do atual projeto de governo, do qual ela é vice. Damião também questionou se não já haveria chegado o momento das mulheres poderem ser protagonistas na política paraibana sendo também elas candidatas aos cargos mais importantes da política local, ou se sempre para elas deveriam ser relegados os cargos de vice ou suplente.

Acerca do apoio da executiva nacional do seu partido e sobre quando o pré-candidato a presidência do PDT, Ciro Gomes, viria ao estado para definirem o nome de Lígia Feliciano como a candidatura do partido no estado da Paraíba em definitivo, Damião garantiu que o histórico recente das visitas tanto de Ciro quanto do presidente nacional do PDT seriam seguidas por demonstrações públicas de apoio ao nome de Lígia como pré-candidata ao governo do estado.

Perguntado o porque do PDT ter se afastado do projeto do governo de Ricardo Coutinho(PSB) e portanto decidido assim lançar candidatura própria através do nome de Lígia, o deputado defendeu que este afastamento formal nunca houve, pois o PDT sempre esteve ao lado do governo desde 2010 o que teria culminado no anúncio do nome de Lígia como vice-governadora. Mas ele defendeu que sua esposa enxergou a necessidade de que uma pessoa do poder apresentasse um projeto de governo dentro do espectro atual do poder, mas que necessitaria ter uma isenção suficiente para assim mostrar o que precisa ser mudado de forma consciente e equilibrada.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba