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Líder Efraim Filho e deputado Paulo Azi seguem firmes pela conclusão da votação da PEC da Vaquejada

O texto foi aprovado em primeiro turno por 366 votos favoráveis e 50 contrários. Houve ainda seis abstenções. Por se tratar de uma mudança na Constituição, eram exigidos ao menos 308 votos para a aprovação.

A articulação do líder Efraim Filho (PB) e do deputado Paulo Azi (BA) pode garantir nos próximos dias a votação, em segundo turno, da PEC da vaquejada. Relator da matéria na comissão especial, o deputado Paulo Azi lembrou da importância de tornar a vaquejada constitucional. Para ele, se fosse banida, além da cultura de um povo, teria prejuízo injustificável para toda uma cadeia produtiva.

Eles lembram que a Associação Brasileira de Vaquejada (Abvaq) relata que a atividade movimenta R$ 600 milhões por ano, gera 120 mil empregos diretos e 600 mil empregos indiretos. “Cada prova de vaquejada mobiliza cerca de 270 profissionais, incluídos veterinários, juízes, inspetores, locutores, organizadores, seguranças, pessoal de apoio ao gado e de limpeza de instalações”, disse Azi.

O líder Efraim Filho lembra que a vaquejada evoluiu e o cuidado com os animais é muito rigoroso. “O vaqueiro é quem melhor cuida, porque depende do animal o seu sustento. O povo brasileiro saberá reconhecer que o STF se equivocou ao proibir a prática”, disse.

Além disso, o parlamentar paraibano lembrou a importância da vaquejada nas regiões Norte e Nordeste. “A vaquejada é uma tradição que passa de geração em geração”, destacou.

O texto foi aprovado em primeiro turno por 366 votos favoráveis e 50 contrários. Houve ainda seis abstenções. Por se tratar de uma mudança na Constituição, eram exigidos ao menos 308 votos para a aprovação.

Como já foi aprovada no Senado, a proposta ainda precisará passar por mais uma votação na Câmara, em segundo turno, antes de ser promulgada, o que acontecerá depois da votação do segundo turno na Câmara.

Fonte: A Redação