A atuação do Instituto Nacional do Semiárido na Paraíba e no Brasil foi destacada pelo deputado federal Leonardo Gadelha (Podemos), durante reunião da Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação na Câmara Federal. A importância do INSA foi utilizada como referência pelo parlamentar ao defender mais investimentos para pesquisa e a necessidade de regulamentação de novas tecnologias no país.
O desenvolvimento da cultura do algodão foi exaltado por Leonardo, que referendou a atuação do instituto que tem base em Campina Grande. “O trabalho que vem sendo desenvolvido pelo INSA é realmente digno de todas as honras. Há uma gama de ações que têm produzido efeitos positivos na nossa vida. Eu destaco alguns deles, em especial a recuperação da cultura do algodão. Ela já foi uma espécie de monocultura do sertão nordestino, mas havia sido dizimado na década de 80 com a praga do Bicudo”.
O resgate e o incentivo aos novos formatos da cultura foram celebrados pelo deputado. “Um dos trabalhos do INSA foi justamente a recuperação do nosso chamado ouro branco. O resgate da produção gerou inclusive uma nova vertente do algodão colorido, o algodão orgânico. Eu pinço justamente esse exemplo, que tem ganhado mercados internacionais, como uma das facetas da atuação do INSA que merece nosso respeito”.
Leonardo ainda reforçou a necessidade urgente de investimentos e regulamentações em ciência e tecnologia. “Nós estamos vivendo um momento de inflexão na humanidade. Ciência e tecnologia nunca foram tão fundamentais para as nações. Vamos viver daqui há dez anos de maneira muito diferente da que vivemos hoje. Os países que não perceberem isso, que não fizerem investimentos maciços, regulamentações éticas e nas demais questões, vão ficar para trás. O Brasil tem mais uma chance, dada pela história, para que a gente possa se aproximar do que as nações mais desenvolvidas estão fazendo”.
As temáticas foram pautas da audiência pública realizada pelo Congresso com a temática: “Importância das Unidades de Pesquisa de Ciência, Tecnologia e Inovação”. A atividade contou com a participação de parlamentares e representantes das unidades de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Atualmente, existem 17 UP’s espalhadas em diversas regiões do País, todas vinculadas ao ministério.