Em entrevista ao Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan, nesta quinta-feira (19), o deputado federal Léo Gadelha (PSC) justificou seu voto favorável à implantação da educação domiciliar no Brasil, reafirmou apoio ao deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) nas eleições para governador e citou três integrantes do PSC que poderiam compor a chapa majoritária como vice-governador.
Acerca do projeto de educação domiciliar, que teve seu texto base aprovado pela Câmara dos Deputados nessa quarta-feira (18), Gadelha justificou seu voto favorável à proposta, pois na sua visão a medida traz mais uma opção de escolha para os pais.
Ele ainda detalhou como deve ser o sistema de ‘homeschooling’, caso aprovado, citando que reprovações em espaços de tempo podem fazer com que o aluno perca o direito de aprender em casa. Por exemplo, um aluno com duas reprovações em três anos perderia esse direito.
“A avaliação continua sendo feita pelas escolas. As avaliações continuam sendo preparadas pela rede pública de ensino”, explicou. Ainda, disse que pais deverão seguir um conteúdo programático já estabelecido, não podendo ensinar o que desejarem.
“Eu votei muito em função do que eu defendo desde o início da minha vida política, que é o livre arbítrio, as pessoas fazerem suas próprias escolhas”, justificou. Mesmo votando favorável à proposta, o parlamentar afirmou que não colocaria sua filha no sistema de ensino, pois em sua visão, as crianças precisam passar também pelo convívio social que uma escola gera.
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Presidente estadual do PSC na Paraíba, Leonardo reafirmou que o partido está fechado com o pré-candidato a governador Pedro Cunha Lima, e também com o pré-candidato a senador Efraim Filho (União): “Estamos nesse mesmo campo há três eleições, somos oposição há três eleições”, acrescentou.
Ainda sobre a chapa majoritária de Pedro, Gadelha afirmou que o PSC tem quadros para ocupar a vaga de vice-governador, citando o deputado federal Ruy Carneiro, o suplente de deputado federal Patrick Dornelles e também o comunicador Samuka Duarte.
“Todos eles têm uma relação muito estreita com João Pessoa, são muito conhecidos nesse cenário. Quero repetir e reiterar, que isso não é uma condição sine qua non [indispensável]. Não penso que haja uma condição nesse sentido, que o vice precisa sair de João Pessoa”, afirmou Gadelha.
Mesmo dizendo que não é indispensável, Gadelha vê com bons olhos o vice-governador da chapa ser da capital paraibana, pois segundo ele, a chapa juntaria João Pessoa e Campina Grande, que somam grande parcela do eleitorado paraibano.
Leonardo afirmou também que o PSC não formalizará apoio nas eleições presidenciais deste ano, pois o foco da legenda será atingir a cláusula de barreira, consequentemente, depositando o foco nas chapas de deputado federal. Perguntado da sua posição pessoal, afirmou que ainda está em aberto o voto.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba
