“rachadinha”

Justiça autoriza quebra de sigilos fiscal e bancário de Carlos Bolsonaro

A quebra foi autoriza pela da 1ª Vara Especializada de Combate ao Crime Organizado do TJ-RJ no dia 24 de maio.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro autorizou a quebra de sigilos fiscal e bancário do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), e de outras 26 pessoas, além de sete empresas. O filho “Zero Dois” do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é suspeito de empregar funcionários-fantasmas em seu gabinete ao longo dos seus mandatos na Câmara dos Vereadores da capital – atualmente, ele está em sua 6ª legislatura.

A quebra foi autoriza pela da 1ª Vara Especializada de Combate ao Crime Organizado do TJ-RJ no dia 24 de maio.

No pedido feito pelo Ministério Público fluminense, os promotores indicam a hipótese de existir o esquema de corrupção conhecido como “rachadinha” no gabinete do parlamentar – quando os assessores nomeados repassam seus salários de maneira parcial ou integral ao político. O método foi identificado no gabinete do irmão de Carlos, Flávio Bolsonaro (Patriota) quando este era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

Ao pedir a quebra, o MP apontou o fato de o vereador ter usado R$ 150 mil em espécie para a compra de um apartamento na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro. Os dados foram identificados em uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo em setembro do ano passado. Além disso, o MP citou o fato de o vereador fazer várias operações com uso de valores em espécie. +

A defesa de Carlos declarou à Justiça Eleitoral ter R$ 20 mil em dinheiro vivo em casa na eleição do ano passado e em eleições anteriores. a defesa de Carlos Bolsonaro disse que todas as movimentações financeiras consideradas atípicas por parte do vereador são “absolutamente compatíveis” com os seus rendimentos. “Com relação ao relatório do Coaf, a defesa não teve acesso ao documento para verificar o seu conteúdo, no entanto o vereador permanece à disposição para prestar qualquer tipo de esclarecimento às autoridades”, finaliza a nota.

 

Fonte: Veja
Créditos: Polêmica Paraíba