É opinião unânime de que a disputa eleitoral de 2016 será aquela em que as mídias sociais terão um peso infinitivamente superior ao de outras eleições, como as de 2012 e a de 2014. Quem também pensa assim é o juiz da propaganda eleitoral de mídia da Paraíba, José Ferreira Ramos Junior que em entrevista a mídia paraibana revelou as dificuldades que o poder judiciário vem encontrando para fiscalizar esses meios.
Para o juiz José Ferreira Junior, o universo da internet é uma espécie de “terra sem dono” – e quase sem lei, eu diria – por isso ele prevê que a Justiça Eleitoral de todo o país terá dificuldade para fiscalizar eventuais ilícitos na internet, por que “não há estrutura suficiente” para se observar tudo. É preciso haver denúncia”, revelou.
Dos anos citados até nossos dias, a comunicação tornou-se mais imediata, tudo parece reproduzir-se nas redes quase em tempo real. Sem falar que os equipamentos para tal finalidade são portáteis, acessíveis a qualquer tempo. Porém, as alterações na legislação eleitoral, que reduziram o tempo de propaganda em rádio e TV, proibiram as doações de empresas, e fixaram limite de gastos para todas as campanhas, têm um peso nesse cenário.
As campanhas milionárias, com superproduções na mídia TV, estão descartadas. Por isso, nada mais natural do que ocorrer uma concentração de forças nas mídias sociais, este recém-modismo, que tem o poder sedutor desempenhado pelo rádio e a TV em tempos pretéritos e custa bem mais barato. O juiz da propaganda eleitoral destaca que os empecilhos para fiscalizar esse universo são iminentes, por causa de tudo o que foi aqui exposto.
Créditos: PB Agora