“O filme divulgado é demagogia populista. Há um exército de mordomos invisíveis cuidando de Bolsonaro e de sua família. A menos que ele não resista a um tanque ou que considere uma distinção moral lavar roupa, é evidente que há um batalhão que pode fazer isso por ele. Espero que resistam à tentação de filmá-lo fazendo faxina nos palácios da Alvora e do Planalto a partir de 2 de janeiro”, diz o jornalista Reinaldo Azevedo sobre o marketing “gente como a gente” do presidente eleito
O jornalista Reinaldo Azevedo criticou a divulgação de fotos e vídeos nesse domingo, 23, que mostram o presidente eleito Jair Bolsonaro lavando e estendendo roupas.
“Se um presidente assim o quiser, nunca tocará num trinco de porta porque alguém se encarrega de abri-la. Também não precisa gastar um miserável tostão com alimentação ou administração do lar porque o poder público se encarrega desses custos. Percebam o aparato de pessoas e veículos de segurança que acompanha Bolsonaro a cada vez que ele se desloca. O filme divulgado é demagogia populista”, diz Reinaldo.
“Há um exército de mordomos invisíveis cuidando de Bolsonaro e de sua família. A menos que ele não resista a um tanque ou que considere uma distinção moral lavar roupa, é evidente que há um batalhão que pode fazer isso por ele. Espero que resistam à tentação de filmá-lo fazendo faxina nos palácios da Alvora e do Planalto a partir de 2 de janeiro”, diz ele.
Segundo Reinaldo, Bolsonaro tenta ser uma espécie de Lula no espelho. “Bolsonaro mimetiza Lula — e o próprio general Augusto Heleno já destacou em entrevista essa proximidade, embora, claro!, tenha criticado o petista. Mas, como resta evidente, o presidente eleito espelha — e, pois, inverte — o sinal ideológico. Chegou a vez da versão de extrema-direita do homem do povo”, diz ele.
Fonte: Blog Falando Verdades
Créditos: Blog Falando Verdade