O ex-ministro explicou, em sua conta no Twitter, que o voto era uma escolha racional, e que como um dos candidatos “inspira” medo, ele optava por Haddad.
“Votar é fazer uma escolha racional. Eu, por exemplo, sopesei os aspectos positivos e os negativos dos dois candidatos que restam na disputa. Pela primeira vez em 32 anos de exercício do direito de voto, um candidato me inspira medo. Por isso, votarei em Fernando Haddad.”
Logo após o primeiro turno, Haddad teve um encontro com Barbosa, em Brasília , na tentativa de construir uma frente democrática.
Barbosa é filiado ao PSB. O partido já declarou apoio, no segundo turno, a Haddad. O ex-ministro havia sido convidado pela sua legenda para disputar a Presidência da República, mas, em maio, decidiu não entrar na disputa pelo Palácio do Planalto por razão “estritamente pessoal”.
No Supremo, o ex-ministro foi relator do mensalão, primeiro grande escândalo da era petista no poder, em 2002. Na ação, Barbosa foi favorável às condenações de dois ex-presidentes do PT: José Dirceu e José Genoino. A dupla acabou condenada e cumpriu pena de prisão.