O ex-candidato a prefeito de Campina Grande pelo PSB, Jhony Bezerra, ingressou com uma nova Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) contra o prefeito reeleito Bruno Cunha Lima (União) por abuso de poder político e econômico.
Além de Cunha Lima, Bezerra denunciou o vice-prefeito eleito Alcindor Vilarim (Podemos), o secretário de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma) e deputado estadual licenciado, Sargento Neto (PL), e a então candidata a vereadora Soraya Brasileiro (PSDB).
De acordo com o texto protocolado, no último 27 de outubro, dia da eleição do segundo turno, diversos crimes eleitorais teriam sido praticados, entre eles a compra de votos, feita por um traficante do bairro do Jeremias, e o derramamento de santinhos, praticado por servidores municipais.
Comissionados da PMCG
Jhony afirma que os nove funcionários da gestão municipal presos pela Polícia Federal no dia do segundo turno, eram lotados na Prefeitura de Campina Grande como comissionados e estavam de posse de 45 mil santinhos. Eles ainda emitiram nota fiscal para a campanha eleitoral de Bruno Cunha Lima, além disso, os carros utilizados por eles para circular pela cidade, que também foram apreendidos, eram locados pela coligação do então candidato.
Traficante preso por compra de votos
No mesmo dia, a Polícia Militar também prendeu no bairro do Jeremias, próximo a um colégio eleitoral, um traficante com duas armas de fogo, munições, material de campanha do então candidato a prefeito Bruno Cunha Lima, além de R$ 35 mil em dinheiro, que seriam utilizados para a compra de votos.
Uso da máquina pública
Por fim, foi identificada a utilização da máquina pública através da SESUMA, que estava recolhendo material de campanha do candidato adversário em bens particulares sem autorização dos eleitores e sem a devida competência.
Fonte: Mais PB
Créditos: Polêmica Paraíba