Em entrevista ao Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan, nesta segunda-feira (1º), o deputado estadual e agora pré-candidato à primeira suplência do ex-governador Ricardo Coutinho (PT), que busca uma vaga no Senado Federal, Jeová Campos (PT), disse que está motivado para “disputar” o cargo.
Jeová disse que sua indicação para ocupar a primeira suplência de Coutinho aconteceu de forma natural, bem aceita dentro do Partido dos Trabalhadores na Paraíba. Ele também defendeu a inclusão do grupo Cartaxo nos debates políticos da legenda, como por exemplo, a indicação da ex-primeira-dama da Capital, Maísa Cartaxo, como candidata a vice-governadora na chapa de Veneziano Vital do Rêgo (MDB).
O parlamentar avaliou que o Brasil vive “a pior crise desde a Ditadura Militar”, e que essa percepção o fez participar desse processo eletivo, já que Jeová já havia comunicado que não disputaria a reeleição para a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).
O deputado disse que não será candidato “apenas por ser” candidato. Ele disse que, caso Ricardo seja eleito, irá propor financiamento para as chamadas energias distribuídas, como eólica e solar.
Perguntado ainda se acredita que o ex-governador irá conseguir o direito jurídico para disputar o pleito, Jeová não quis responder afirmando que essa discussão é apenas jurídica. Vale lembrar que a preço de hoje Ricardo é inelegível.
Jeová também criticou a atuação da Operação Calvário, afirmando que em mais de 30 processos, Ricardo Coutinho não foi chamado em nenhuma vez para se defender do que foi acusado.
“Tenho o maior respeito pelas autoridades constituídas do meu Estado e do meu Brasil e sempre fui contra os ataques feitos contra a Justiça, mas reduziram o ex-governador Ricardo Coutinho às cinzas e esqueceram de todo o trabalho que ele fez em prol do povo paraibano”, defendeu. “Era para ser chamado para dar sua versão sobre os fatos logo após sua prisão”, prosseguiu.
Veja trechos da entrevista:
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba