“Essa discussão é imprudente, sem razoabilidade alguma e não tem cabimento na atual conjuntura. Enquanto não tiver vacina para todos e no caso da ALPB não é apenas para os deputados, mas para todos os servidores e funcionários, isso é inconcebível”, disse hoje (04) o deputado estadual Jeová Campos referindo-se a fala do colega Cabo Gilberto que, mais uma vez, solicitou ao presidente da Casa a volta das sessões presencias da Assembleia Legislativa. Adriano Galdino discordou da sugestão, alegando que o plenário da ALPB é um ambiente fechado e, portanto, não seguro para realização de sessões em tempos de pandemia. O deputado Anísio Maia também se manifestou na sessão contra a solicitação do Cabo Gilberto. Para o parlamentar petista esse tipo de postura condiz com a política genocida que encontra no presidente Bolsonaro sua maior referência.
O deputado Jeová propôs a Mesa Diretora que na próxima sessão os parlamentares votem para decidir sobre o assunto em definitivo. “Eu observo que o deputado Cabo Gilberto toda semana traz esse debate para as sessões, mas enquanto não tiver todo mundo vacinado não tem como voltar às sessões presenciais. Eu sugiro que a gente acaba com essa cantilena esgotando esse assunto para acabar com essa discussão que não passa de um posicionamento imprudente”, disse o parlamentar, questionando a postura do colega que não defende o isolamento social, nem o uso da máscara. Jeová lembrou que os trabalhos legislativos não estão prejudicados e estão sendo realizados a contento de forma remota.
Jeová ainda sugeriu ao Cabo Gilberto que use do prestígio que tem junto com o Presidente da República a orientá-lo a mudar de postura. “Porque você não pede a Bolsonaro para deixar de brigar com a China, para deixar de falar besteiras, como fez em sala reservada como fez Paulo Guedes, e criar um ambiente diplomático em que possibilite o Butantã a produzir mais vacinas?”, disse Jeová complementando que “enquanto não tiver vacina, não se pode aglomerar nem na ALPB, nem em lugar nenhum”, destacou Jeová que já tomou a primeira dose por se enquadrar em grupo prioritário, em função de ter tido um câncer e ter problemas cardíacos.
Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba