Congresso sem credibilidade

Jeová Campos defende eleições de uma constituinte única, com parlamentares eleitos, exclusivamente, para fazer a reforma política

Ao comentar a articulação no Congresso Nacional de parlamentares que defendem a necessidade de reforma no sistema político-eleitoral brasileiro, a partir da adoção de lista fechada, o deputado estadual Jeová Campos (PSB) foi enfático: “Eu, particularmente, acho que esse Congresso que está ai não tem legitimidade para fazer uma reforma política propondo lista fechada que, na atual conjuntura, serviria apenas para facilitar a reeleição de 80% dos atuais congressistas”.

Constituinte única

Ao comentar a articulação no Congresso Nacional de parlamentares que defendem a necessidade de reforma no sistema político-eleitoral brasileiro, a partir da adoção de lista fechada, o deputado estadual Jeová Campos (PSB) foi enfático: “Eu, particularmente, acho que esse Congresso que está ai não tem legitimidade para fazer uma reforma política propondo lista fechada que, na atual conjuntura, serviria apenas para facilitar a reeleição de 80% dos atuais congressistas”.

 

Congresso sem credibilidade

 

Na opinião do parlamentar, o Congresso precisa prestar contas ao povo brasileiro. “Estão querendo fazer uma caixa de força para impor ao povo. O certo é que não é possível, de jeito nenhum, esse Congresso, com essa formação, fazer qualquer reforma porque ele está desmoralizado, com algumas rara e poucas exceções, para não ser injusto com alguns congressistas, a maior parte não tem compromisso com a democracia, com o povo que os elegeu, com as questões sociais e que interessam a sociedade brasileira”, afirma Jeová.

 

Com isenção

 

Para o deputado, uma reforma política séria, só teria credibilidade com uma constituinte única, com deputados eleitos, exclusivamente, para fazer uma reforma política eleitoral. “Eu defendo essa tese de eleição de parlamentares, exclusivamente, para fazer uma reforma política eleitoral, com mandato de um ano e igual prazo para conclusão dos trabalhos que não seriam feitos por deputados federais, nem senadores. Ai sim, penso que se pode mexer, com isenção, em questões como lista fechada, lista aberta, reduzir tamanho de mandatos, modificar eleições, proibir financiamento público ou admitir financiamento privado, etc”, defende o parlamentar.

 

Fonte: ASSESSORIA