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Jeová Campos afirma que se Aneel taxar geração de energia distribuída prejudicará população

“Vamos fazer um enfrentamento político contra essa medida, via Comissão de Desenvolvimento da ALPB, porque entendemos que isso, basicamente, acaba com a produção de energia distribuída, que é um espaço de geração de riqueza para o pequeno comerciante, a pequena empresa, a pequena indústria que está buscando produzir energia limpa”, destacou o parlamentar, lembrando que a ALPB precisa chamar a atenção do Congresso Nacional, de deputados e senadoras, sobre a gravidade desta resolução e suas implicações e, sobretudo, chamar a atenção da sociedade para essa situação.

O deputado estadual Jeová Campos (PSB) chamou atenção nesta terça-feira (22), para a gravidade de uma resolução anunciada, recentemente, e que está em estudo pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de implantar uma taxação, de quase 70%, sobre a produção de energia renovável distribuída. “Isso é uma coisa absurda. As unidades consumidoras no Brasil não chegam sequer a 0,2% e por que a Annel quer impedir um segmento que tem tudo para crescer? O Sol é a natureza que nos brinda. O sertão da Paraíba tem um dos maiores índices de hora de sol por dia do mundo e um enorme potencial neste sentido e ao invés de estimular essa geração de energia, se quer inibir. Isso não tem sentido”, afirmou o parlamentar.

“Vamos fazer um enfrentamento político contra essa medida, via Comissão de Desenvolvimento da ALPB, porque entendemos que isso, basicamente, acaba com a produção de energia distribuída, que é um espaço de geração de riqueza para o pequeno comerciante, a pequena empresa, a pequena indústria que está buscando produzir energia limpa”, destacou o parlamentar, lembrando que a ALPB precisa chamar a atenção do Congresso Nacional, de deputados e senadoras, sobre a gravidade desta resolução e suas implicações e, sobretudo, chamar a atenção da sociedade para essa situação.

Ao alterar as regras, segundo Jeová, o consumidor passará a pagar pelo uso da rede da distribuidora e também pelos encargos cobrados na conta de luz. A cobrança será feita em cima da energia que ele receber de volta do sistema da distribuidora. “A Aneel argumenta que o objetivo da mudança em estudo é evitar que o custo dos incentivos para quem gera energia seja repassado aos demais consumidores. O problema, é que a conta de luz de quem fizer parte da geração distribuída ficará mais cara e o prazo para reaver o investimento na instalação do sistema de painéis solares vai ficar mais longo, ou seja, isso vai desestimular a produção de energia limpa e reduzir as vantagens do consumidor que optar por isso”, reforçou Jeová.

Fonte: News Comunicação
Créditos: Eliane Sobral