Levantamento

IPESPE: Após 'saída' de Moro da disputa, Bolsonaro sobe 4 pontos percentuais na pesquisa estimulada; veja números

O presidente Jair Bolsonaro (PL) subiu 4 pontos percentuais após os eventos da semana passada que geraram a possível saída de Sergio Moro (União) da disputa presidencial nas eleições deste ano. O levantamento foi realizado pelo instituto Ipespe e divulgado nesta quarta-feira (6).

O nome de Bolsonaro subiu de 26% para 30% na pesquisa estimulada, quando é apresentado o nome dos pré-candidatos na pergunta. Na mesma categoria, o ex-presidente Lula (PT) manteve os 44% das intenções de voto.

Outros pré-candidatos também subiram nas intenções de voto após a possível desistência do ex-ministro da Justiça. Em comparação com o levantamento passado realizado pelo Ipespe (divulgado na segunda quinzena de março), Ciro Gomes (PDT) subiu de 7% para 9%, João Doria (PSDB) de 2% para 3% e Simone Tebet (MDB) de 1% para 2%.

Já para a pesquisa espontânea, quando não são apresentados os nomes dos pré-candidatos, Bolsonaro subiu dois pontos percentuais, passando de 25% para 27%. O ex-presidente Lula permaneceu com os mesmos 36% em ambos os levantamentos. Sergio Moro ainda somou 2% das intenções de voto na pesquisa espontânea.

Segundo turno

O instituto ainda simulou cinco cenários de segundo turno para as eleições, e neles, o ex-presidente Lula venceu em todos os que participou. Veja:

Cenário 1

Lula: 53%;

Bolsonaro: 33%;

Não Sabe/Não Respondeu/Branco/Nulo: 14%.

 

Cenário 2

Lula: 52%;

Ciro Gomes: 25%;

Não Sabe/Não Respondeu/Branco/Nulo: 23%.

 

Cenário 3

Lula: 55%;

João Doria: 20%;

Não Sabe/Não Respondeu/Branco/Nulo: 25%.

 

Cenário 4

Ciro Gomes: 47%

Bolsonaro: 37%;

Não Sabe/Não Respondeu/Branco/Nulo: 17%.

 

Cenário 5

Bolsonaro: 39%;

João Doria: 38%;

Não Sabe/Não Respondeu/Branco/Nulo: 24%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 5 de abril de 2022, com 1.000 entrevistados. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95,5%.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba