O homem que teve bom trânsito com os principais líderes políticos brasileiros nos últimos anos, muito por sua influência como líder evangélico, surfou na onda da nova política, adotou a candidatura do ex-juiz Witzel quando ele aparecia com apenas 1% das intenções de voto, e hoje se tornou um articulador da relação com o Legislativo do Rio — o velho modo de composição entre poderes. Nas mãos, dois mapas eleitorais: o do Rio e o nacional. A efervescência do ano eleitoral fez com que Everaldo, que não tem cargo oficial no Palácio Guanabara, criasse um cronograma militar de dez minutos de espera para cada parlamentar em busca de recursos ou cargos para suas bases.