Alvo do Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da Operação Famintos, o atual secretário de Educação de Campina Grande, Rodolfo Gaudêncio, também estaria envolvido em supostas fraudes no processo eleitoral que culminou na definição de Michelle Ramalho à presidência da Federação Paraibana de Futebol (FPF).
Uma procuração entregue fora do prazo estipulado, que teria sido assinada por Rodolfo, chamou a atenção pela discrepância das fontes na data do documento. A reportagem da Rede Globo teve acesso aos documentos e encontrou a versão original da procuração, que foi apresentada na Justiça Comum em outro processo, com data em 14 de junho de 2018. A procuração fraudada teria como data 14 de setembro de 2018.
Ainda na reportagem da Rede Globo, a empresa ouviu um especialista em direito civil no Rio de Janeiro, Manoel Peixinho, que afirmou que esses processos foram fraudados.
Esse documento fraudado se trata de um pedido de intervenção na Federação Paraibana de Futebol feito pelo Treze Futebol Clube ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Rodolfo teria atuado em nome do Treze por meio de procuração. O pedido de intervenção aconteceu um dia depois que o então presidente da FPF, Nosman Barreiro, foi suspenso do cargo após críticas à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O pedido foi acatado pelo presidente do Tribunal horas depois.
A redação do Polêmica Paraíba teve acesso a esses documentos. Confira abaixo:
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba