8 DE JANEIRO

Investigado, Marcos do Val acusa Moraes de parcialidade e afirma que ministro sabia dos atos antidemocráticos

Foto: Reprodução/ Internet

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) disse que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deveria ser investigado sobre os atos antidemocráticos do 8 de janeiro. Durante reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), o parlamentar se defendeu por também ser alvo das apurações que correm na corte.

Em fevereiro, Marcos do Val teve o celular apreendido e foi considerado suspeito pelo STF por envolvimento nos atos. “Ele me inseriu no inquérito para tentar me calar. Ao mesmo tempo que ele pediu que eu fosse para a reunião (que criou o pedido da CPMI), quando retornei eu reportei o que aconteceu e ele como relator dos atos antidemocráticos deveria se dizer impedido de continuar”, disse.

O senador afirmou que Moraes sabia com antecedência sobre os atos de vandalismo nas sedes dos Três Poderes e que ele estava sendo parcial na condução do inquérito. “Uma das maneiras de calar um senador é inserir no inquérito. Não há contribuição minha para tal. Se eu estou sendo investigado ele também deveria”, continuou.

Marcos do Val ainda ressaltou que a apreensão do seu celular causou um problema entre Moraes e o Senado, dizendo que a casa legislativa fez um documento imputando as irregularidades do ministro no inquérito.

“Que fique esclarecido para que ninguém fique achando que eu estava planejando, organizando. Eu estou desde o dia 8 de janeiro fazendo a investigação e desde o dia 9 eu já dizia que os principais responsáveis, não os únicos, são o presidente Lula, ministro Gonçalves Dias, ministro Flávio Dino”, disse.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Estado de Minas