O presidente do diretório municipal do MDB, Alberto Gomes Batista, disse na tarde desta quarta-feira (25), que não praticou nenhuma irregularidade enquanto coordenador do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) na Paraíba. Ele foi citado na Operação Poço sem fundo, deflagrada hoje e que apura a prática de crimes relacionados ao desvio de recursos públicos destinados à perfuração de poços e implantação de sistemas simplificados de abastecimento de água no Estado da Paraíba.
A investigação aponta para o direcionamento de contratos firmados entre as empresas investigadas, o DNOCS, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Prefeitura de Araruna, mediante procedimentos de dispensa de licitação, cujos contratos giram em torno de R$ 54 milhões.
Por meio de nota, Alberto Gomes informou que se mantém na função de coordenador do órgão e disse que, na decisão, a Justiça reconheceu que ele não praticou irregularidades. Ele admitiu que prestou depoimentos à Polícia Federal, hoje, na condição de declarante, e negou também que seja coordenador da campanha do candidato Nilvan Ferreira, que disputa à Prefeitura de João Pessoa.
“Em razão de notícias falsas e maldosas que circularam em redes sociais e blogs na data de hoje, certamente motivadas por interesses escusos de quem está desesperado com o resultado soberano das urnas no próximo domingo”, disse.
“Sou Coordenador do DNOCS/PB desde setembro de 2016, sempre tendo agido com a máxima probidade naquele órgão e nunca respondi a qualquer processo criminal ou cível nesta condição; todas as licitações na minha gestão são
acompanhadas e auxiliadas pelos órgãos de controle, como AGU e CGU”, ressaltou.
O Ministério Público Federal (MPF) chegou a pedir o afastamento de Gomes do cargo, mas a Justiça não acatou o pedido. Na decisão que autorizou a operação realizada hoje, a juíza Cristiane Mendonça Lage ressaltou que “o processo está no campo das hipóteses investigativas, sem que tenham sido encontrados indícios minimamente concretos da participação de Alberto Gomes”.
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Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba