O influenciador bolsonarista Rodrigo Lima, preso na Paraíba pela Polícia Federal (PF) no âmbito de uma nova fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada nesta quinta-feira (17), foi um dos primeiros a usar o termo “Festa da Selma” para se referir aos atos do dia 8 de janeiro.
Ex-secretário de comunicação de Bayeux, Rodrigo administrava um grupo no Telegram, além de listas de transmissões voltadas aos seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na semana anterior ao 8 de janeiro, Rodrigo fez uma série de publicações nas redes sociais se referindo a uma “Festa da Selma” que aconteceria em breve. Segundo o relatório “Democracia Digital”, elaborado pelo Laboratório de Humanidades Digitais da UFBA e o Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais (PPGCS) da UFSC, com apoio do InternetLab e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), publicado em fevereiro, Rodrigo teria sido a primeira pessoa a usar o termo “Festa da Selma” para incitar os atos.
Segundo esse levantamento, a expressão “Festa da Selma” foi citada 176 em aproximadamente 1.500 grupos e canais abertos. No dia 4 de janeiro, ele fez uma postagem em vídeo para um grupo com 13 mil inscritos usando a expressão.
Segundo a Polícia Federal, o termo usado era um codinome dos seguidores de Bolsonaro para se referir aos atos terroristas, que falavam também em “guerra”, “derrubar governo”, e “invasão”.
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Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba