O presidente Jair Bolsonaro voltou a comentar as críticas sobre a indicação do desembargador Kassio Nunes Marques ao Supremo Tribunal Federal (STF). As declarações foram feitas na saída do Palácio da Alvorada, nesta segunda-feira (5).
“Indicação para o Supremo, para muita gente, ficou igual escalar a seleção brasileira, todo mundo tem o seu nome”, comparou. “E aquele, quando não entrou o nome dele, e reclama. E aí, começa a acusar o cara de tudo. Esse mesmo pessoal no passado queria que eu botasse o [Sergio] Moro”, acrescentou.
“Ele [Kassio] é católico, tem vivência na área militar, mentiram aquela questão que ele votou para que o [Cesare] Battisti ficasse aqui. Quem decidiu foi o Supremo Tribunal Federal e não ele”, continuou.
O presidente ainda rechaçou as críticas que relacionam o desembargador ao PT. “Acusam ele de comunista, que ele trabalhou com o PT. O Tarcísio [Gomes] também trabalhou com o PT, parece que o ministro da defesa também trabalhou, um montão de militar trabalhou com o PT”, argumentou.
Bolsonaro também comentou o café da manhã com presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e adiantou que “talvez amanhã” sancione a nova lei de trânsito. “Isso é facilitar a vida do povo”, classificou.
Na noite desse sábado (3), o presidente Jair Bolsonaro, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o ministro Dias Toffoli se reuniram com o desembargador Kassio Nunes, segundo informações do colunista Igor Gadelha, da CNN.
Ainda de acordo com ele, Toffoli e Alcolumbre afirmaram que os quatro se reuniram para assistir ao jogo do Palmeiras contra o Ceará, pela Série A do Campeonato Brasileiro.
O encontro ocorre em meio às articulações de Nunes em busca de apoio para ter sua indicação aprovada pelo Senado. Na última sexta-feira (2), Alcolumbre almoçou com Bolsonaro no Palácio do Planalto, quando o presidente pediu para o senador tentar acelerar a sabatina do desembargador.
Fonte: CNN Brasil
Créditos: CNN Brasil