Pandemia

IDOSOS, QUILOMBOLAS E MULHERES: ministra Damares elenca investimentos na população vulnerável da Paraíba

A Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, elencou nesta sexta-feira (19) uma série de ações da pasta na Paraíba durante a pandemia do novo coronavírus. Em entrevista ao Arapuan Verdade, da rádio Arapuan FM, a auxiliar do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) citou investimentos em prol de grupos vulneráveis, a exemplo de indígenas, quilombolas e da população idosa. 

A Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, elencou nesta sexta-feira (19) uma série de ações da pasta na Paraíba durante a pandemia do novo coronavírus. Em entrevista ao Arapuan Verdade, da rádio Arapuan FM, a auxiliar do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) citou investimentos em prol de grupos vulneráveis, a exemplo de indígenas, quilombolas e da população idosa. A entrevista também foi transmitida pela TV Miramar, que compõe o Sistema Arapuan.

Damares Alves ressaltou que, ao assumir a pasta, houve uma mudança no pensamento do Governo Federal em relação aos Direitos Humanos, que segundo ela foi ‘universalizado’, abrangendo todos os públicos vulneráveis. “Nós ganhamos a eleição falando para o Brasil que iríamos universalizar os Direitos Humanos no Brasil, que não é para um ou outro segmento, é para todos. E aí começamos a dizer que cuidar de criança é Direitos Humanos, que água é Direitos Humanos, que saneamento básico é Direitos Humanos. Proteger mulher, criança, mulher, índio, população LGBT. E agora estamos entregando para o Brasil a maior proteção às vítimas de crime”, acrescentou.

Em relação aos idosos, o grupo mais vulnerável da Covid-19, o ministério enviou recursos para 31 instituições de longa permanência na Paraíba. Foram 900 idosos beneficiados em cerca de 20 municípios do estado. Além disso, o ministério investiu na capacitação de 380 conselheiros, gestores e lideranças, com investimentos de R$ 652 mil. A ministra também mencionou o Programa Viver, com atuação em Campina Grande e que deve ser ampliado para outros municípios.

Povos tradicionais e mulheres

Em relação às comunidades indígenas, quilombolas e ciganos, Damares mencionou o envio de 16 mil cestas básicas. “Foram mais de 7 mil famílias quilombolas beneficiadas com comida neste período de pandemia, lembrando que eles também tiveram acesso ao auxílio emergencial. Nós ainda investimentos R$ 1 milhão e 800 mil para esse público, como também cuidamos das famílias Ciganas em Sousa, com mais de 600 cestas básicas”, disse.

A ministra também citou programas de combate à violência contra a mulher e, em relação à vulnerabilidade desse público, citou o programa ‘Qualifica Mulher’, que segundo ela vai ajudar mulheres a entrar no Mercado de Trabalho. A princípio, serão atendidas as cidades de Areia, Cabedelo, Gurarabira, Quixaba, Esperança, Monteiro e Lucena. Os investimentos iniciais serão de R$ 512 mil.

Polêmicas 

Damares Alves citou também a gravidez precoce como um problema a ser enfrentando no país e na Paraíba. “Temos que falar de gravidez na infância, e temos que encarar que isso é grave. Estamos trabalhando com as crianças. Primeiro tem que ser criança, primeiro tem que ser adolescente. A ministra está conversando com os meninos que tudo tem em seu tempo, estamos indo nos clubes, nas igrejas dizer que tudo tem seu tempo. As crianças precisam ter outras prioridades”, acrescentou.

Ela também criticou a ‘ideologia de gênero’ nas escolas, ressaltando que o tema piorou os índices da educação no Brasil. Ela também reprovou a discussão do tema para crianças. “Queremos uma escola que ensine. Me dê 10 anos sem ideologia de gênero nas escolas, para voltarmos a ter português, matemática, geografia. Queremos ter um currículo de verdade. Eu sei que os pais estão apavorados com o desempenho dos seus filhos. A ideologia diz que a criança tem 70 opções de gênero a escolher. Cara, deixem as crianças serem crianças e vamos aproveitar o tempo do professor para alfabetizar”, disse.

Elogios ao estado

Damares Alves revelou, ainda na entrevista, que tem o desejo de morar na Paraíba, e teceu elogios ao estado. “É um sonho que estou adiando cada vez mais, por estar envolvida com as política públicas, mas, olha, quem sabe vocês não terão uma cidadã morando nessa cidade linda. O povo da Paraíba é extraordinário. Só quem conhece sabe como esse povo é acolhedor, é família, povo que senta em torno da mesa para comer junto. A Paraíba é um paraíso”, pontuou.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba