Hugo Motta nega que sua candidatura a líder do PMDB tenha Eduardo Cunha como padrinho

O deputado federal Hugo Motta (PMDB) disse na tarde desta quinta-feira, 21, que será candidato a líder do partido na Câmara dos Deputados, mas destacou que sua entrada na disputa não se deu através do presidente da Casa, parlamentar Eduardo Cunha.

“O primeiro ponto é que todo e qualquer deputado que pertence a um partido tem a prerrogativa de, se ele entender que tem a capacidade de liderar a sua bancada, disputar a liderança; eu não estou saindo daquilo que me é um direito garantido pelo mandato que o povo da Paraíba e o meu partido me concederam, o segundo ponto é que a bancada do meu partido, desde o mês de dezembro, vem rachada e dividida entre dois nomes, entre o nome do Leonardo Quintão e de Leonardo Picciani, atual líder”, explicou.

Em entrevista a Rádio CBN João Pessoa, Motta afirmou que a candidatura surgiu de um grupo de deputados que se uniu pensando em lançar um terceiro nome teria que ser lançado e ele seria essa pessoa. “Um grupo de parlamentares entendeu que, para que o partido estivesse unido, um terceiro nome deveria ser lançado e o perfil encontrado por esse grupo de deputados foi o nosso perfil e eu aceitei o desafio e ontem lancei nossa candidatura esperando ter êxito no processo”, disse.

Do presidente Eduardo Campos, Hugo Motta diz querer o voto para ser escolhido líder da legenda. Ele destacou a importância de um paraibano assumir a liderança, que pode trazer mais recursos e melhorias para o estado.

Questionado sobre as estratégias que vai utilizar para ser eleito, ele apontou que vai buscar a união dos peemedebistas e citou Eduardo Cunha como um ótimo líder que consegue a unanimidade do partido, “só saberá liderar o partido quem souber lidar com as divergências que existem dentro do partido, sobre número de votos, é possível que a eleição vá para o segundo turno, já que há três candidatos, e assim sendo o vencedor terá que ter pelo menos 50% dos votos”.