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HERÓI SEM PODER: Comissão derrota Moro e vota para tirar Coaf da Justiça

Questão agora será analisada pelo plenário da Câmara dos Deputados

Federal Judge Sergio Moro gestures during a public hearing at the special committee of the Chamber of Deputies that discusses changes in the code of criminal procedure in Brasilia, Brazil, on March 30, 2017.  Moro today condemned former president of the Chamber of Deputies Eduardo Cunha to 15 Years of imprisonment on charges of corruption. / AFP / EVARISTO SA
Federal Judge Sergio Moro gestures during a public hearing at the special committee of the Chamber of Deputies that discusses changes in the code of criminal procedure in Brasilia, Brazil, on March 30, 2017. Moro today condemned former president of the Chamber of Deputies Eduardo Cunha to 15 Years of imprisonment on charges of corruption. / AFP / EVARISTO SA

A comissão mista que analisa a reforma administrativa do presidente Jair Bolsonaro (PSL) acabou de aprovar o destaque que retira o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) da pasta da Justiça para retornar ao Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes.

É uma derrota para o ministro Sergio Moro, que passou os últimos dias em reuniões com parlamentares para manter o controle do Coaf. Vários parlamentares citaram Moro em seus discursos, ressaltando o empenho do ministro.

“O ministro Sergio Moro deveria fazer a articulação política do governo, porque ele virou uns dez votos aqui nessa comissão. Mas a mim ele não convenceu”, disse Elmar Nascimento (DEM-BA). “Tivemos uma boa conversa, mas eu expliquei a ele que seria uma decisão partidária”, completou João Capiberibe (PSB-AP).

Foram catorze votos “Sim” e onze “Não”. Uma abstenção. A questão agora será analisada pelo plenário da Câmara dos Deputados. Depois, também passará pelo Senado.

Antes, a comissão aprovou o texto-base da reforma administrativa. Na pauta da reunião desta quinta-feira, 9, também está o destaque que pretende retirar a Fundação Nacional do Índio (Funai) da alçada da ministra Damares Alves e outro que determina qual pasta deve se responsabilizar pela demarcação de terras indígenas.

Fonte: Veja
Créditos: Veja